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Diante da repercussão do último boato (ou não) envolvendo a compra da Cervejaria Colorado (Ribeirão Preto – SP) pela AMBEV, aproveitamos uma listinha feita pelo Renato Melo, do site mucha breja (http://www.muchabreja.com.br/10-cervejas-da-ambev-que-voce-consome/) com as 10 cervejas desta grande empresa e que todos nós consumimos.

1 – CORONA

Corona

A Corona era vendida no Brasil com o maravilhoso preço de R$15. Mesmo assim, vários apaixonados pela mexicana faziam um esforço financeiro só para terem algumas garrafas em casa.

No entanto, desde o ano passado já é comum achar a Corona na faixa de R$3 a R$5. Milagre? Nada disso… A Ambev trouxe a cerveja para o Brasil para o seu portfólio de cervejas premium.

Fundada em 1925, a cerveja é exportada para mais de 170 países.

2 – BUDWEISER

budweiser

A Budweiser domina o mercado norte-americano. Por isso, não é surpresa a informação de que ela é a cerveja mais vendida do mundo.

No Brasil desde 2011, a Budweiser nasceu em 1857 com Adolphus Busch, imigrante alemão que trouxe seu vasto conhecimento para os EUA.

Foi a cerveja da Copa do Mundo do Brasil e patrocina atletas brasileiros do UFC, como Anderson Silva e o atual campeão do peso-pesado Fabrício Werdum.

3 – STELLA ARTOIS

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A cervejaria belga Den Hoorn tinha como mestre cervejeiro Sebastian Artois, que viria a se tornar dono e colocar seu nome na empresa. Apesar da fundação ser de 1366, a Stella Artois nasceu em 1926 como uma cerveja para os clientes mais fiéis celebrarem o Natal.

A cerveja surpreendeu por sua coloração clara e, por isso, recebeu o nome de Stella (estrela). Para ser fabricada no Brasil pela Ambev, um mestre cervejeiro foi até a Bélgica para aprender todo o processo especial de fabricação.

4 – FRANZISKANER

franziskaner

Ela é uma das cervejas alemãs de trigo com o maior número de fãs pelo mundo afora. Com mais de 600 anos de tradição, a Franziskaner está no Brasil desde 2007 para fazer parte de uma linha de cervejas premium do exterior.

5 – HOEGAARDEN

hoegaarden

Chegou junto com a Franziskaner no ano de 2007. Apesar de ser de trigo, o seu estilo é Witbier, ou White Beer, tradicional na escola belga. A cerveja fica na vila de Hoegaarden, norte da Bélgica, e recebe ingredientes especiais como coentro e raspas de casca de laranja.

6 – LEFFE

leffe

Outra cervejaria belga, outra trazida ao Brasil em 2007. Ela é produzida por monges da Abadia Belga de Leffe e é a cerveja abadia mais consumida no mundo.

Sua receita é de 1240 e possui alta fermentação que garante um sabor sofisticado e complexo.

7 – PATRÍCIA

cerveja-patricia

Representante sul-americana, a Patrícia nasceu nos anos 50 no Uruguai e possui maltes e lúpulos nobres em sua receita. Possui espuma cremosa e um leve amargor. Chegou ao Brasil em 2008.

8 – NORTEÑA

nortena

Também uruguaia, chegou ao Brasil junto com a Patrícia em 2008. A cervejaria fica na cidade de Paysandu e foi fundada nos anos 40 para ser uma cerveja leve e refrescante.

9 – QUILMES

quilmes

Chegou ao Brasil em 2007 por causa da aliança entre Ambev e o grupo Quinsa. A Quilmes é uma tradicional cerveja argentina, fundada em 1890 por Otto Bamberg. Foi medalha de prata na World Beer Cup.

10 – WÄLS

wals

Nascida em 1999, a Wäls é uma cervejaria familiar mineira de Belo Horizonte. As influências são das escolas belgas, americanas e tchecas. Foi a primeira cerveja brasileira a garantir uma medalha de ouro na Beer Cup. Além disso, faturou outros ouros internacionais como na South Beer Cup e ouro no Mondial de la Bière.

O que o Beer4Girls acha?

Entendemos o receio do público em relação a qualidade das cervejas pós AMBEV, porém não há como negar que a AB-Inbev tem muita grana e a aquisição de novas e novas cervejarias é apenas questão de tempo. Isto não quer dizer que eles irão “estragar” todas as marcas que adquirirem. Vamos pensar do lado bom, que é a chegada de muitos rótulos em locais que antes era inviável devido ao alto custo e enorme dificuldade de logística para os pequenos produtores.

Caso uma marca faça parte da estratégia de expansão deles, podem aguardar que é quase certeza que eles irão conseguir. Qual cidadão americano imaginaria que a Budweiser deixaria de ser uma gigante americana ? E assim eles continuam a caminhada rumo a um monopólio. Este sim, a meu ver não é interessante para nós meros mortais.